quinta-feira, 5 de maio de 2011

2º Encontro – Módulo 05 – 16 de Abril de 2011.



Neste encontro temos o Tutor Helton totalmente recuperado da conjuntivite. De início nos entregou a pergunta “O que é Psicologia” que havíamos respondido antes de iniciarmos os estudos do Módulo 04 que apresentou aspectos do desenvolvimento psicológico, uma reflexão sobre a importância do papel da escola e de todos os atores envolvidos na construção da cidadania, e pediu para verificar se mudou o conceito:

1) Minha resposta: O que é Psicologia?
    Tenta compreender o ser completo inserido em seu meio e o ajuda a relacionar e a se encontrar como ser humano inserido num mundo complexo.

2) Qual é a definição de psicologia e qual é o seu objetivo de estudo, segundo a autora         do módulo?
            Psicologia é a ciência que estuda o comportamento do homem como ser: Biológico e Social; Individual e Cultura; Racional e Emocional; Subjetivo e Objetivo. E segundo a autora a escola é um espaço de movimento e constante mudança, podendo a psicologia atuar, plenamente, no desenvolvimento e aprendizagem do ser como um todo diferenciando do senso comum.

            Em seguida nos orientou de como devemos elaborar o filme com duração de 15 minutos, sobre os temas apresentados no encontro anterior pela Tutora Amélia, que deverá ser em forma de: documentário; telejornal; novela; propaganda; desenho animado; paródica; e ainda, informativo/drama/comédia/consumo/investigação.

            Pediu também para postar neste Memorial, um Pratique ou Reflexão do Módulo atual sobre o personagem da história que nos coube o trabalho, que no meu caso é ANTONIO GRAMSCI. Escolhi o Pratique da página 64:
           
            “A partir da sua experiência como funcionário de uma escola somado ao que você aprendeu nesta unidade, como você enxerga o papel da escola? Você acha que ela só cumpre o papel ideológico de manter as coisas como estão ou você acredita que ela pode contribuir para a formação de consciências libertadas que fortaleçam a luta pela transformação social?
            1) A partir da minha experiência como funcionária de escola, eu a vejo como uma transmissora de conhecimentos, comprometida no aprendizado e na formação intelectual, moral e disciplinar do aluno, preparando-o para conquistar seu espaço numa sociedade competitiva, restritiva e cada vez mais seletiva, a família deve exercer  seu papel de incentivadora e facilitadora nesse processo, o que muitas vezes não acontece, tenho atendido muitos pais que se dirigem ao colégio exigindo a troca do turno para que o adolescente possa ingressar em algum programa de trabalho e agem como se a escola tivesse obrigação de adaptar o horário das aulas em detrimento do emprego, quando o correto é o contrário, adaptar o trabalho em detrimento dos estudos.
           
            2) A escola não é um poder inerte, alienado, ela transforma as consciências, mas dentro da ordem ela não prega a desordem, existe uma hierarquia e para que a sociedade atinja a tão sonhada paz e igualdade a luta deve ser silenciosa, nas estruturas, mudando paradigmas, através da cultura e da experiência individual. Ela parte do princípio que tem regras para tudo, para nascer, para crescer e para sobreviver, até mesmo a natureza tem regras, o sol nasce e de põe todos os dias seguindo seu itinerário.

            Assistimos ao filmes “Ilha das Flores” o que foi bom recordar, eu já o havia assistido quando cursei “Pedagogia Catequética”, há algum tempo. Filme que expõe a situação degradante de pessoas que sobrevivem do lixo e mesmo lá são oprimidas pelo poder do capital. Devido a esses debates, estamos percebendo uma ligeira mudança na sociedade, quando assistimos na mídia os esforços do poder público, em organizar uma política de reaproveitamento do lixo, transformando-o em renda para essas famílias em forma de cooperativas, até mesmo para prestar um favor ao planeta reciclando materiais que ela levaria anos para eliminar.

1º Encontro – Módulo 05 – 09 de Abril de 2011.

Neste encontro iniciaremos novo módulo: EDUCAÇÃO, SOCIEDADE E TRAVALHO: ABORDAGEM SOCIOLÓGICA DA EDUCAÇÃO, faremos uma peregrinação entre  estudos e debates para compreender as relações entre sociedade,  educação e o mundo do trabalho.

Fomos assistir ao filme “O Contador de Histórias”  junto com a turma da Tutora Amélia, pois o nosso Tutor Helton estava impossibilitado de nos acompanhar nos trabalhos por ter contraído uma conjuntivite e estava de licença médica.

Enquanto assistíamos ao filme, que foi até a hora do lanche, a Tutora entrevistava individualmente seus alunos para avaliação do desempenho aproveitamento de cada um.
No retorno à sala após o lanche, a Tutora fez uma leitura sobre o comentário de uma pedagoga, cujo nome não me recordo, sobre a violência acontecida em um colégio público municipal na cidade do Rio de Janeiro.  13 crianças foram vitimadas por um adolescente que invadiu atirando contra os alunos, seguiu-se um breve debate sobre o assunto e outros colegas expuseram suas opiniões, prevaleceu a mensagem para não desanimarmos e que isso representava um fato isolado e devemos continuar nossa luta por uma escola mais segura.

Repassou a pedido do Tutor Helton sobre o trabalho que deveremos executar em equipe na elaboração de fazer um comercial com duração de 15 minutos, criando um slogan sobre os temas: Revolução Industrial; Revolução Francesa; Emile Durkheim; Marx e Engels; John Dewey; Anísio Teixeira; Theodore Schultz: Louis Althusser e Antonio Gramsci, temas e personagens objetos de nossos estudos neste módulo, e maiores especificações seriam informadas no próximo encontro quando do retorno do Tutor.
Gostei do estilo da Tutora, que tem umas tiradas de bom humor enquanto explana os assuntos que aborda, isso descontrai a turma e faz dos encontros momentos muito agradáveis, parabéns a ela pelo estilo alegre e brincalhão e também pelo carinho que demonstra em seu trabalho.
Quanto ao filme, história verídica e emocionante, várias vezes contive as lágrimas e observei que toda a turma também se emocionou com a infância difícil que teve o personagem central. Ele foi deixado pela mãe na FEBEM, que mal informada por um comercial de televisão, achou que seu filho receberia uma educação que o levaria a seguir a carreira de doutor. Mas as crianças internas eram niveladas como menores infratores e todas recebiam o mesmo tratamento, o calvário sofrido por essas crianças foi um crime, que deve ser reparado pelo Estado, assim como estão reparando as vítimas que foram torturadas durante o regime militar.

Fazendo uma humilde homenagem ao protagonista do filme O Contador de Histórias, dirigido por Luiz Villaça, tomo a liberdade de publicar a entrevista concedida pelo pedagogo Roberto Carlos Ramos, feito pelo telefone para NOVA ESCOLA:

NOVA ESCOLA - Como foi a sua aproximação com o diretor Luiz Villaça?
ROBERTO CARLOS RAMOS - Villaça estava lendo um livro infantil que escrevi para o filho dele. O filho dormiu, ele continuou a leitura, e acabou chegando em um trecho em que eu contava a minha história de vida. Ele achou tão interessante que no mesmo dia ele me procurou e propôs que fizéssemos um filme baseado nas minhas experiências.
NE - Você voltou à FEBEM depois de ter saído da instituição?
RCR - Sim, fui estagiário quando estava estudando Pedagogia. Depois de formado, trabalhei como professor em diversas escolas. Hoje em dia, ainda sou ligado às crianças de lá, já que ajudo a criar ex-internos. Vinte e cinco meninos recém-saídos da FEBEM ou de orfanatos moraram comigo até hoje e adotei 13 deles. Minha intenção é proporcionar que eles possam ter oportunidades tão importantes como as que eu tive depois de ser adotado pela Margherit.
NE - Quando você começou a cuidar das crianças?
RCR - Há 20 anos adotei o primeiro menino. Hoje ele é estudante universitário e trabalha como vendedor. Todos os que passam pela nossa casa se comprometem a continuar a ajuda com outras crianças.
NE - Qual o seu trabalho atual?
RCR - Sou contador de histórias e trabalho como palestrante em empresas. Desde 1997 escrevo livros; já lancei quatro títulos infantis e adultos. Ainda em agosto devem ser republicados dois deles em um único exemplar: O Contador de Histórias e o A Arte de Construir Cidadãos. Acredito que aproveito uma habilidade que tenho desde criança: quando estava na FEBEM reclamavam que eu falava demais. Depois, Margherit me disse que eu não poderia deixar essa característica de lado. Foi por isso que me tornei contador de histórias.

terça-feira, 3 de maio de 2011

4º Encontro – Módulo 04 – 02/04/2011.

4º Encontro – Módulo 04 – 02/04/2011.

Nesse encontro realizamos uma atividade extraclasse, fomos conhecer a exposição “O FANTÁSTICO CORPO HUMANO”, no Shopping Palladium. Mostra composta de corpos humanos, preparados cientificamente, para permitir a visualização interna, de todos os órgãos, glândulas, veias, vasos sanguíneos, nervos, tendões, enfim o ser humano completo.

Foi uma experiência única, que compensou os atrasos e a desorganização dos expositores no gerenciamento da entrada dos grupos, geralmente grande e de várias entidades educacionais

Para mim, a visita foi muito proveitosa, no sentido de conhecer o ser humano além do que os olhos vêem, e principalmente as patologias que visualizamos “in loco”, demonstradas através de marcas e sinais nos órgãos internos e externos.

Na fase escolar, devemos trabalhar no sentido de expor, reiteradamente, as conseqüências gravíssimas oriundas de nossos próprios atos. Devemos envolver os profissionais liberais, de saúde, trânsito, através de palestras educativas inclusive para os pais e de toda a comunidade. Enfocar que os esforços para ficar longe dos vícios - do fumo, bebidas, drogas, sexo promiscuo – serão sentidos no decorrer de toa a nossa vida. Benefícios que resultarão em mais saúde, o tempo poderá ser mais aproveitado, com viagens de lazer, prática de esportes, e não em internamentos hospitalares e idas e vindas intermináveis nos consultórios e farmácias. Na fase da juventude o divertimento é bom e saudável, mas deve ser praticado com responsabilidade e cautela.

Saber fazer escolhas e renunciar àquelas que podem nos prejudicar é sinal de inteligência e sabedoria, dizer “não” é sinal de liberdade. O Apóstolo Paulo há dois mil anos já escrevia: “tudo posso, mas, nem tudo me convém”.
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As reações das pessoas durante a visita, diante dos corpos expostos foram as mais variadas possíveis, ora suas fisionomias expressavam admiração, ora espanto, ora preocupação, e até mesmo aversão, principalmente diante dos órgãos que apresentavam patologias graves como cirrose, câncer no pulmão e outras.

Foi mais uma atividade bem pensada, que nos leva a refletir sobre os objetivos e a finalidade de nossos atos, quais as conseqüências deles no trabalho e em nossa vida particular, bem como observar que pessoas do nosso convívio diário, praticam péssimos hábitos e são bem poucos os bons exemplos que podemos observar.