domingo, 19 de dezembro de 2010

5º Encontro - Módulo 2 - 11 de Dezembro de 2010.

Visita a Exposição dos 50 Anos da RPC.

Atendendo as instruções do Tutor, nos reunimos às 10h em frente às instalações da RPC no Bairro Mercês, munidos de câmeras fotográficas,  ansiosos para conhecer a história da emissora desde a sua fundação e contentes por estar em atividade monitorada longe do ambiente escolar.

Fomos muito bem recebidos, e no horário marcado começamos a nossa viagem através dos 50 anos da maior emissora de TV do Estado do Paraná, sendo que tudo começou após  nosso personagem Nagib Chede  ter recebido do Pai, que era caixeiro viajante,  um rádio portátil de ferro com mecanismo rudimentar, cuja sintonização das estações eram feitas por uma espécie de alfinete que direcionado captava as transmissões.

E então, não demorou muito para o pequeno Nagib ser atração da cidade, pois era o dono do único aparelho de rádio e reunia os cidadãos da pequena Palmeira/PR, para horas agradáveis de escuta, que logo se transformavam em aulas para os novatos das comunicações.

Veio para a Capital para concluir os estudos aqui instalou a Rádio Emissora Paranaense, a Rádio Curitibana e a Rádio Universo. Em 1958, esteve nos Estados Unidos e conheceu um engenheiro eletrônico que lhe mostrou uma pequena câmera de televisão. Ele a comprou e começou a transmitir filmes, segundo a monitora “enlatados americanos”. Em seguida, o Hermes Macedo, o Stier, da Tarobá, e o Pedro Prosdócimo começaram a comprar e vender aparelhos de televisão. Instalaram um aparelho na vitrine da Loja Tarobá e transmitiam apenas as propagandas dos produtos da loja e foi um enorme sucesso.

A determinação desse homem era notável, quando percebeu que não se realizava a promessa de políticos influentes de legalizarem a TV no Paraná, priorizando outros Estados, ele mesmo foi ao Rio de Janeiro e conseguiu a autorização diretamente do Presidente Juscelino.

De volta, e com a ajuda dos comerciantes locais instalou seu  estúdio  no Edifício Tijucas e contratou um técnico no Rio de Janeiro. Nascia então a primeira emissora paranaense e foi inaugurada em 29 de outubro de 1960.

Não foram poucos os obstáculos enfrentados por esse pioneiro das telecomunicações, mas nunca desanimou e pode contar com amigos influentes que acreditaram na sua idéia e confiaram nele devido a sua postura pessoal, lição que devemos trazer para nossas vidas  e buscar soluções mesmo que os problemas possam parecer intransponíveis. Pois quando buscamos a união e deixamos outras pessoas nos ajudarem conseguimos transpor qualquer dificuldade.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

4º Encontro - Módulo 2 - 04 de Dezembro de 2010.


            De início recebemos um resumo do livro Pinóquio às Avessas, lemos individualmente e depois formamos grupos para discutir o tema “escola inclusiva do diferente”.
            Fizeram parte do meu grupo, Claudete, Viviane, Altamir, Carla e Karina e para nós foi solicitado debater sobre os temas:
                l) Onde fica o respeito às diferenças individuais?
2) Teoriza-se tanto a diversidade na sala de aula, vivem-se tanto as diferenças individuais, defende-se mais ainda a necessidade do respeito ao ritmo de cada criança e por que se pratica a padronização tanto na aplicação de conteúdos como na velocidade da aprendizagem?
Após ampla discussão, elaboramos o texto e debatemos com os demais grupos, o que demorou até a hora do intervalo para o Lanche.
Ao retornarmos do lanche fomos informados que o nosso último encontro, antes das férias, seria uma atividade externa acompanhados do Tutor que pediu sugestões para a turma e foi manifestado o interesse de visitar a exposição da história da TV no Paraná, mostra comemorativa aos 50 anos da RPC.
Recebemos a tarefa para responder as questões sobre o filme que deveríamos ter assistido de uma lista indicada pelo Tutor, como trabalho de PPS.
Eu assisti “A Missão”, filme histórico, muito bem elaborado com belas imagens da nossa Pátria, contando a disputa pela escravização dos índios entre os colonizadores portugueses e espanhóis e a Igreja Católica inserida neste conflito através dos Jesuítas, que tentavam transmitir a religião através da inculturação, seguindo o dito de seu fundador Inácio de Loyola: “o caminho se faz caminhando”. Mas a decisão de acabar com as missões jesuíticas já tinha sido tomada pelas cortes, que se eles não abandonassem o projeto seriam banidos de toda a Europa.
Em seguida assistimos ao vídeo intitulado “O Poder da Visão”, que concordo plenamente com a opinião do Tutor que na leitura dele,  cada um de nós é responsável sim por modificarmos nossa "visão", nossa forma de encarar as coisas e transformar o mundo a nossa volta.  Acredito que para mudar o mundo, temos que começar mudando o nosso meio, através de nossos gestos, atitudes, comportamentos, tendo como objetivo o nosso bem estar através do bem estar do próximo.
            Recebemos uma folha para avaliarmos o aproveitamento do Módulo 2,  respondi que muito acrescentou na minha maneira pessoal de ver e de me manifestar nas situações do ambiente escolar. Ampliou a percepção histórica de como se originou o processo escolar e compreendi que certos hábitos e costumes estão muito enraizados no cotidiano e só com muito amor, paciência e ampla abertura ao diálogo, poderemos melhorar as relações do ensino-educação.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

3º Encontro - Módulo 2 - 27 de Novembro de 2010

Mais uma vez em sala, estamos estudando a apostila referente ao Módulo 2, inicalmente o Tutor valeu-se da palavra, fez algumas considerações sobre os trabalhos de PPS referente ao módulo 01, elogiou a autobiografia dos alunos e disse que até se emocionou com a história de vida de algumas pessoas.

Assistimos aos slides, matéria da revista Veja, 2001 – Concepção de Sociedade -  sobre o excesso de informação que provoca a angústia típica dos dias atuais e nos leva a conclusão de que saber demais pode ser um problema. Recordamos formas antigas de ensino, desde os Jesuítas, passamos por Getúlio Vargas, golpe militar, contemplamos as três grandes ondas de mudança que são: Sociedade Agrícola; Sociedade Industrial e Sociedade da Informação/Conhecimento onde a grande estrela é a tecnologia.

A seguir, e para testar se fizemos a leitura das Unidades do Módulo 02, participamos de uma dinâmica bem organizada e democrática.

Formamos equipes de cinco pessoas escolhidas por sorteio, cada equipe formulou cinco questões, referente a uma unidade, e posteriormente cada grupo cedeu um membro que se juntavam para responder a uma dessas questões dispostas em envelopes sobre a mesa e sorteadas aleatoriamente.

Para alívio da maioria dos alunos, deu a hora do lanche, interrompemos a dinâmica por quinze minutos.

Recomeçamos e neste grupo estou incluída, perguntaram-me: “Na época da ditadura o que era entendido como qualidade na escola?”. Respondi que era uma escola onde não se questionava, suas praticas primavam por um aprendizado por repetição, declamação, memorização, castigo e premiação era a regra vigente.

Assistimos ao filme Aldeia, da época da colonização do Brasil, mostrando um frade ensinando os dez mandamentos da lei de Deus aos índios, sendo que alguns mandamentos não se aplicavam ao modo de vida daquela gente, pois era uma sociedade primitiva, tinham tudo em comum, dividiam até as mulheres depois de constatarem que a monogamia não havia dado certo entre eles.

O Século XX é psicótico, permanecemos em uma sociedade surrealista, um por si e Deus pra ninguém, fizemos “bulling” com Deus. Cada um é o que quer ser, o certo e o errado perderam o sentido, as pessoas não fazem uma reflexão sobre si mesmas, a moda é transgredir.

Neste contexto, onde temos muita liberdade e não nos disseram o que fazer com ela,   devemos repensar toda a forma de educação,  trazer essa discussão para toda a sociedade, se não corremos o risco de nos dividir em grupos seletos e veremos aumentar a discriminação com o conseqüente abandono da classe mais frágil da sociedade.

 Se eu pudesse gritaria “PAIS, MÃES ACORDEM  FIQUEM MAIS TEMPO EM CASA COM SEUS FILHOS, ASSIM VOCES NÃO TERÃO REMORSOS E NÃO PRECISARÃO RECOMPENSAR ESSA AUSENCIA COM OBJETOS  QUE ELES NÃO PRECISAM. POR FAVOR, NÃO TENHAM MEDO DE AMÁ-LOS, POIS É SÓ DISSO QUE ELES NECESSITAM”.