quarta-feira, 7 de março de 2012

Aula de Campo – Visita Dirigida Cinemateca de Curitiba – 02/03/2012

Fomos avisados pelo Tutor que da  visita dirigida à cinemateca de Curitiba, localizada na Rua Carlos Cavalcanti, 1174 e as 13h30 a turma se reuniu para mais uma jornada de cultura e entretenimento oferecida pelo Curso ProFuncionário.

Fomos muito bem recebidos pelos responsáveis do local que nos encaminharam para a sala de projeção. Houve a acolhida e um breve relato sobre as atividades da cinemateca que entre suas atribuições, as mais importantes são a preservação da memória cinematográfica, pesquisa, documentação, formação e difusão do cinema arte.

Informou-nos também que no Brasil existem apenas três cinematecas, sendo uma em São Paulo, de responsabilidade da União Federal, a de Curitiba, administrada pela Prefeitura e outra no Rio de Janeiro, pertencente ao setor privado. E também manifestou sua preocupação quanto ao futuro de tão importante acervo, pois há muito tempo não há ingresso de profissionais para trabalhar no local e os atuais já estão em vias de se aposentar.

Em seguida assistimos ao filme “O Preço da Paz” contando a verdadeira história sobre a vida de Ildefonso Pereira Correia, o Barão do Cerro Azul, que por mais de 40 anos ficou proibida de ser divulgada, devido a injustiça sofrida por ele e seus compatriotas, após seus esforços para poupar a vida de seus concidadãos, na época da invasão da cidade pelos maragatos.

Depois visitamos a exposição de projetores antigos, a sala de projeção e a sala de manuseio das películas, sempre acompanhados de um funcionário da cinemateca que com muito domínio e profissionalismo nos explicava as funções que realizam para a conservação do acervo.

REFLEXÃO: O CINEMA CRIA UMA LINGUAGEM ESPECÍFICA, PORTANTO, UMA INTELIGIBILIDADE PECULIAR, ASSIM, AO PENSAR O CINEMA, A ESCOLA PODE TAMBEM REFLETIR SOBRE A EDUCAÇÃO QUE REALIZA, OS MÉTODOS, O PROGRAMA E ATÉ MESMO A SUA ORGANIZAÇÃO. COMO OS FILMES – E COM ELES A LINGUAGEM CINEMATOGRÁFICA – CHEGAM À ESCOLA, À SALA DE AULA, AOS AMBIENTES EDUCACIONAIS?

Respondendo a pergunta inserida no contexto da reflexão acima, os filmes chegam às escolas para preencher o tempo que o aluno deve permanecer no espaço escolar na ausência do professor. Não vi nem mesmo a preocupação em repassar algo com conteúdo para minimizar o prejuízo que a lacuna da falta desse profissional causa aos nossos educandos. Já na sala de aula, com raríssimas exceções, os profissionais não se utilizam desse recurso como deveriam, para enriquecer os conteúdos das matérias. A disciplina de Arte, que poderia trabalhar mais as artes cênicas, eu a vejo muito presa a técnicas de artesanato e estudo de personagens da história, do que propriamente preocupada em formar profissionais numa das vertentes artísticas por que não um cineasta.

            Concordo em grau, gênero e número com a Autora do Módulo, que a “AO PENSAR O CINEMA, A ESCOLA PODE TAMBEM REFLETIR SOBRE A EDUCAÇÃO QUE REALIZA, OS MÉTODOS, O PROGRAMA E ATÉ MESMO A SUA ORGANIZAÇÃO” e quiçá se voltasse para a riqueza que essa técnica oferece e ao menos tentasse imitar seus trejeitos, técnicas, criação, inovação, liberdade, glamour, como método de ensino, não resta dúvida que a “escola” se tornaria bem mais atrativa e talvez sem evasões.

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